Concessões florestais têm como objetivo principal conservar a cobertura vegetal das florestas brasileiras, por meio da melhoria da qualidade de vida da população que vive em seu entorno e do estímulo à economia formal com produtos e serviços oriundos de florestas manejadas. A Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284/2006), que instituiu o Serviço Florestal Brasileiro, criou a possibilidade da concessão de áreas de florestas públicas.
A floresta concedida permanece em pé, pois os contratos firmados somente permitem a obtenção do recurso florestal por meio das técnicas do manejo florestal e da exploração de impacto reduzido. Dessa forma, a área é utilizada em um sistema de rodízio, chamado ciclo de corte, que permite a produção contínua e sustentável de madeira. Apenas de quatro a seis árvores são retiradas por hectare e o retorno à mesma área ocorrerá a cada 30 anos, permitindo o crescimento das árvores remanescentes.
Em 2010, a Ebata foi vencedora do primeiro lote de concessão florestal no Estado do Pará. Com isso, obteve a autorização para extrair produtos florestais da Unidade de Manejo Florestal II da Floresta Nacional de Saracá-Taquera, localizada nos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Em 2014, a empresa venceu outro edital de concessão, para operar na Unidade de Manejo Florestal IA.
